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Fada Mãe 2 |
Fada Mãe, a beleza da maternidade! Esta Fada Mãe voou para longe, foi dar as boas vindas a um novo ser que chegou à Mãe Terra.
Junto levou poesia:
AS FADAS
As
fadas… eu creio nelas!
Umas
são moças e belas,
Outras,
velhas de pasmar…
Umas
vivem nos rochedos,
Outras,
pelos arvoredos,
Outras,
à beira do mar…
Algumas
em fonte fria
Escondem-se,
enquanto é dia,
Saem
só ao escurecer…
Outras,
debaixo da terra,
Nas
grutas verdes da serra,
É
que se vão esconder…
O
vestir… são tais riquezas,
Que
rainhas, nem princesas
Nenhuma
assim se vestiu!
Porque
as riquezas das fadas
São
sabidas, celebradas
Por
toda a gente que as viu…
Quando
a noite é clara e amena
E
a lua vai mais serena,
Qualquer
as pode espreitar,
Fazendo
rodas, ocupadas
Em
dobar suas meadas
De
ouro e de prata, ao luar.
O
luar é os seus amores!
Sentadinhas
entre as flores
Horas
se ficam sem fim,
Cantando
suas cantigas,
Fiando
suas estrigas,
Em
roca de oiro e marfim.
(…)
Umas
têm mando nos ares;
Outras,
na terra, nos mares;
E
todas trazem na mão
Aquela
vara famosa,
A
vara maravilhosa,
A
varinha de condão.
(…)
Oh,
se esta noite sonhando,
Alguma
fada, engraçando
Comigo
(podia ser!)
Me
tocasse da varinha,
E
fosse minha madrinha
Mesmo
a dormir, sem a ver…
E
que amanhã acordasse
E
me achasse… eu sei? Me achasse
Feito
um principe, um emir!…
Até
já, imaginando,
Se
estão meus olhos fechando…
Deixa-me
já, já dormir!
Antero de Quental